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Nas ações há três formas principais de ganhar dinheiro

1.Pela venda do papel após valorização (recolhe-se IR)
2. Pelo recebimento de dividendos (isentos de IR)
3. Pelo recebimento de juros sobre capital próprio (recolhe-se IR)
A ideia de trabalhar juros compostos em ações é basicamente a de não sacar, mas reinvestir todos esses ganhos em novas (e boas) ações, ou seja, seus rendimentos passaram a ter novos rendimentos, preferencialmente acrescidos de novos aportes periódicos.
Com o tempo, esse bolo vai se retroalimentando até chegar a um montante de novos rendimentos mensais que te dê condições de sacar parte deles para pagar suas contas de forma sustentável. Mas não se iluda, com valores de aporte baixos (centenas ou poucos milhares de reais) isso leva anos e só vai acontecer se investir em ações que tragam retorno acima da inflação (de preferência bem acima). Esse risco é minimizado por estudo das empresas em que se investe e do mercado mas nunca será ausente.
Mas dá para calcular quanto vou ganhar? Não. Todos os rendimentos de ações são variáveis e imprevisíveis (ao contrário da renda fixa). Dá apenas para tentar estimar um crescimento futuro pela velha fórmula M = C (1+i)t, mas você vai chutar um taxa de retorno que espera, ninguém consegue precisar o real retorno futuro.
Na História, quem investe em juros compostos variáveis costuma ter mais retorno do que quem investe em renda fixa, desde que saiba ou possa aguardar o momento certo de fazer os resgates e isso pode ser em anos ou décadas, não é o investidor que decide, mas a realidade posta pelo mercado.
Assim quem tem necessidade de receber o investimento no curto ou médio prazos deve preferir a renda fixa, quem tem mais maleabilidade na definição e alteraçao dessa data de resgate futuro (ex. jovens buscando aposentadoria) pode arriscar maior fração de seus investimentos na renda variável e esperar o momento incerto no futuro em que a variação estará a seu favor e compensará as perdas no percurso (e elas vão acontecer).


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